Covid-19: síndicos intensificam a comunicação sobre regras de conduta
Por causa do grande aumento das contaminações por Covid-19 e também por gripe, após as festas de fim de ano e com a chegada da variante Ômicron, o cenário de conflitos nos condomínios cresceu. “Como síndico, senti a falta de um decreto para exigir a volta do uso de máscaras em áreas livres. Recorremos ao bom senso dos moradores e pedimos que voltassem a usar a proteção. Já com os funcionários mantivemos todas as restrições”, relata o síndico Danilo Jorge Ferreira Siqueira.
Segundo o gerente geral de condomínios da APSA, Edgar Poschetzky, os síndicos em geral voltaram a pedir o uso da máscara em todos os ambientes de uso comum, o distanciamento de 1,5 metros, sobretudo na piscina, onde as pessoas ficam sem máscara, e o uso constante de álcool gel. Ele conta que alguns moradores resistiram, mas em geral as recomendações estão sendo seguidas.
“Sempre há pessoas que tentam circular sem máscara, algumas porque já se contaminaram, e acham que não terão reinfecção, outros porque acham que as crianças não transmitem, por ter carga viral mais baixa, enfim, há até mesmo pessoas que descem com filhos positivados, porque acham que não estão mais transmitindo quando a febre passa. Os síndicos estão pedindo cuidados básicos. O momento pede cautela, bom senso e responsabilidade coletiva, pois se para um a Covid-19 é leve, para outros, mesmo vacinados, como idosos e obesos e pessoas do grupo de risco, pode não ser. Estão, os síndicos podem até voltar a usar a multa como meio de inibir tentativas de burlar regras nos espaços fechados. Infelizmente algumas pessoas somente mudam o comportamento quando sofrem impacto no bolso”, diz Poschetzky.
As recomendações do especialista aos condomínios são conhecidas, mas não custa reforçar:
Disponibilizar álcool em gel nas áreas comuns.
Marcar o piso para assegurar o distanciamento.
Limitar o uso do elevador para apenas uma família por vez.
Exigir, fiscalizar e multar para garantir o uso correto da máscara em áreas comuns, sobretudo nas áreas cobertas.
Intensificar a higienização dos condomínios.
Cobrar e fiscalizar para que os funcionários estejam se protegendo com o uso da máscara e álcool em gel.
Voltar a reduzir o número de usuários nas áreas comuns a fim de garantir maior distanciamento.
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