Saiba como escolher um sofá para a sala de estar
A dificuldade de eleger o sofá para a sala de estar, muitas vezes, esbarra na limitação de espaço disponível. Cada centímetro conta e encontrar o equilíbrio entre conforto e funcionalidade pode ser um verdadeiro quebra-cabeça. Por isso, os arquitetos Eloy e Felipe Fichberg, à frente do escritório Trees Arquitetura, destacam que escolher o estofado ideal requer atenção, baseada na análise de diversos fatores que vão influenciar essa decisão.
“É essencial considerar o número de pessoas, a profundidade do móvel, a circulação no ambiente, entre outros fatores, para garantir uma escolha que seja confortável, funcional e esteticamente agradável”, pontua Felipe. “E também é importante equilibrar a profundidade do sofá com o espaço disponível no ambiente, evitando que ele se torne excessivamente dominante e comprometa a circulação”, completa Eloy.
Além dessas características, alguns aspectos como altura e largura precisam ser considerados. Isso garante que o sofá não se torne um obstáculo para o layout, a circulação e o acesso às portas e janelas. Após resolver a questão do tamanho, o próximo passo é encontrar o modelo de sofá ideal.
Para o sofá não “pesar” no ambiente, os ambientes sugerem, por exemplo, que ele tenha braços estreitos ou não tenha braços. Isso reduz a sensação de volume do móvel e contribui para criar linhas mais limpas e uma estética leve.Outra dica: os pés do tipo palito elevam o sofá do chão, dando uma aparência mais arejada ao espaço.
O encosto baixo, por sua vez, mantém a linha de visão do ambiente mais aberta e proporciona uma sensação de amplitude ao espaço. Também é importante, segundo os arquitetos, pensar em cores claras e tecidos leves: evitam que o estofado se torne o foco dominante do ambiente e mantêm a harmonia visual e a sensação de equilíbrio.
Na opinião de Felipe e Eloy, o uso dos sofás curvos e em bloco podem ser opções interessantes para ambientes pequenos. Porém, alguns detalhes devem ser levados em conta. Os sofás curvos são excelentes opções para ambientes modernos e sofisticados. Sua aparência elegante e fluida adiciona contemporaneidade, enquanto a ausência de braços proporciona uma sensação mais aberta e expansiva. Eles suavizam as linhas retas dos outros elementos do ambiente, adicionando interesse visual.
“Porém, deve-se considerar o espaço disponível, já que esses sofás geralmente ocupam mais área. Precisamos garantir que se encaixem harmoniosamente com o restante da decoração”, diz Eloy.
Já os sofás em bloco, frequentemente encontrados em modelos retráteis, geralmente têm braços mais largos e um design mais volumoso, o que pode ocupar bastante espaço visual no ambiente. “Isso pode ser problemático em espaços menores, onde o objetivo é manter uma sensação de leveza e amplitude”, alerta Felipe.
Portanto, observam os arquitetos, ao escolher um sofá para um ambiente pequeno, tanto o estilo quanto a versatilidade precisam ser considerados. O estilo deve estar em harmonia com a estética geral do ambiente, contribuindo para uma atmosfera coesa e agradável. Já a versatilidade é importante, especialmente em espaços multifuncionais. “Pode ser vantajoso escolher um sofá que atenda a diferentes necessidades, como um sofá-cama ou modular”, orienta Felipe.
De forma geral, para ambientes pequenos ou espaços com pouca entrada de luz natural, cores claras, como branco, bege, cinza claro ou tons pastel, podem ajudar a ampliar visualmente a área e criar uma sensação de leveza. Para os arquitetos, essas cores refletem a luz e podem ajudar a iluminar o ambiente, fazendo com que ele pareça mais arejado. Além disso, tons neutros são versáteis e combinam bem com uma variedade de estilos de decoração e paletas de cores complementares.
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