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Decoração é aliada da saúde mental

A arquitetura pode interferir diretamente em nosso bem-estar. Isso porque a casa é um reflexo do que sentimos e, dependendo de como a organizamos, podemos contribuir para melhorar a nossa saúde mental. “Dentro de um processo de cura interna, é muito comum que os primeiros passos estejam atrelados à organização e, muitas vezes até na realização de uma reforma”, observa a arquiteta Isabella Nalon.

Para deixar o lar acolhedor e com percepções positivas, a especialista dá algumas dicas. A primeira é deixar tudo no devido lugar. Espaços com desordem criam a impressão de caos e perturbação da mente. “Gosto sempre de ressaltar que a ausência de cuidados em casa pode piorar a nossa saúde mental. Paredes sujas, tecidos velhos, tapetes manchados, objetos quebrados e uma sorte de itens acumulados são referências muito ruins”, ressalta Isabella. Já ambientes bem planejados e com facilidade de localizar aquilo que se procura atuam diretamente na diminuição do estresse e da ansiedade, além de dar ao morador a percepção de controle sobre o ambiente. Confira outras orientações da arquiteta:

A psicologia das cores

A escolha dos tons na decoração se relaciona com a saúde mental dos moradores, já que para cada um são atribuídas determinadas sensações. Na busca pela leveza e o equilíbrio, a recomendação é utilizar paletas compostas pelo branco, azul, o rosa e o verde, pois permitem a criação de uma atmosfera suave. Já cores vibrantes como amarelo, laranja e vermelho influenciam no sistema nervoso, causando agitação. “A psicologia das cores descreve exatamente como cada cor impacta em nosso organismo e o comportamento, de maneiras diversas, em nosso cérebro”, afirma a profissional. Para escolher as tonalidades, é importante compreender a finalidade que se deseja atribuir ao ambiente. Pensando no relaxamento, a opção transita entre as cores neutras e leituras monocromáticas sem uma mistura excessiva.

Invista em elementos naturais

Utilizar materiais como lã, algodão, madeira, argila, fibra e pedra, entre outros, pode resultar em ambientes mais aconchegantes e capazes de alcançar bons sentimentos como a felicidade, a satisfação e o prazer de estar.

Iluminação adequada

Não deixe de levar em consideração também a iluminação do seu lar. Além da abundante luz natural, na medida do possível, um projeto luminotécnico mais aconchegante também concilia o uso de pendentes, luzes indiretas e focais.

Conte com a ajuda dos móveis

Os móveis podem ajudar e atrapalhar se não estiverem alinhados com a essência do projeto. Por isso, é recomendado selecionar os modelos certos para cada ambiente considerando ergonomia, material, dimensões e estilo. Com essas informações, é possível ter definições mais assertivas e saudáveis para compor a decoração. Além disso, o conceito de conforto implica em oferecer uma postura correta que, por sua vez, ajuda a prevenir dores nas costas e lesões musculares. Já na questão estética, design e tamanho também são responsáveis por conceber ambientes agradáveis, atraentes e prazerosos.

Contato com a natureza

Por fim, a arquiteta lembra que coisas simples cooperam para a saudabilidade de nossas mentes e o contato com elementos naturais é um dos recursos. A criação de espaços para práticas de atividades físicas é outra estratégia que o projeto de arquitetura de interiores pode propiciar.

 

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