Imóveis compactos estão em alta no mercado
O estilo de vida e as atuais prioridades da população ditam os rumos dos negócios e dos mercados. Com o ramo imobiliário isso não é diferente: o jeito de viver acaba influenciando a preferência por determinados tipos de imóveis e meios de aquisição. Em 2023, a venda de imóveis residenciais novos teve um crescimento significativo de 32,6% quando comparado ao ano anterior, de acordo com informações da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Para Alexandre Laudimiro, diretor comercial da Ativa Consórcios, plataforma especializada em investimentos no mercado imobiliário, com a mudança no perfil dos consumidores, em relação à qualidade de vida e ao custo-benefício, os imóveis compactos e o consórcio imobiliário se destacam como opções mais acessíveis, por isso, é esperado um crescimento consolidado para o setor em 2024.
“O consórcio imobiliário é um produto que pode ser utilizado em quase todos os formatos de projeto, como a aquisição ou construção de imóveis multifamiliares para locação os chamados studios ou kitnets, visando alavancar patrimônio, construir uma aposentadoria imobiliária e garantir uma renda passiva”, detalha o diretor comercial da Ativa.
O empresário também ressalta que uma das razões pelas quais os imóveis compactos estão se tornando mais populares é o seu preço mais acessível em comparação com imóveis maiores. “Isso os torna uma opção atraente para investidores que desejam entrar no mercado imobiliário com um aporte inicial mais baixo. E, por isso, esse tipo de empreendimento tem sido a aposta de diversos perfis de investidores para diversificar seus investimentos”, afirma Laudimiro.
De acordo com o fundador da Ativa Consórcios, há alguns motivos principais para investir na aquisição ou construção dos imóveis compactos. Em geral, esse tipo de unidade apresenta menor taxa de vacância e mais liquidez. Os compactos de até um dormitório levam historicamente menos dias para serem alugados. A praticidade e a localização privilegiada são diferenciais que os tornam facilmente comercializados ou alugados. Seja para moradia fixa ou como alternativa mais econômica ao hotel, durante viagens longas ou rotineiras, atraem os mais diversos públicos, o que pode gerar uma taxa de vacância realmente baixa para o imóvel.
Outro ponto importante: as necessidades de consumo mudaram, principalmente para aqueles que optam por viver em grandes metrópoles. Como o carro já não é sempre a primeira opção de transporte, imóveis perto do trabalho e rodeados de comércio são preferências, assegurando mais qualidade de vida e a otimização do tempo de quem vive nesses grandes centros urbanos.
Laudimiro também aponta três perfis de compradores dos imóveis compactos. O primeiro é o jovem profissional, ou seja, pessoas que estão em fases de priorizar a carreira e que dão preferência a diminuir o tempo de locomoção até o trabalho.
No segundo, estão os recém-casados, que optam por imóveis menores como a primeira opção a ser adquirida. Além de economizar na compra ou no aluguel, a localização privilegiada é um diferencial competitivo, bem como as opções de lazer oferecidas pelo condomínio.
O público da terceira idade também tem se interessado por esse tipo de imóvel, por conta de conforto, independência e praticidade. Os mais velhos preferem ainda que sejam perto de regiões com comércio farto e fáceis de organizar.
Seja para comprar um imóvel de três quartos ou um compacto, Laudimiro tem uma dica que permite alavancar patrimônio e construir uma aposentadoria imobiliária.
“Parte da população depende da previdência privada ou do INSS para garantir sua aposentadoria. Se considerarmos o valor recebido, muitos terão que reduzir sua renda mensal assim que se aposentarem, uma vez que os valores a serem concedidos como benefício, em geral, são menores do que o salário que o trabalhador recebia enquanto exercia as suas atividades profissionais”, explica. “A solução é planejar e investir em um patrimônio para viver com uma renda passiva recorrente, ou seja, com rendimentos extras que não dependem de esforço”, conclui ele.
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