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Minha Casa, Minha Vida: RJ recebe empreendimentos do novo faixa 1

O Rio de Janeiro sai mais uma vez na frente e está entre os primeiros estados a receber empreendimentos pelo novo faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O modelo será colocado em prática por meio de parceria entre o governo federal e as prefeituras. Inicialmente, serão dois projetos: um no bairro Mangueira, na Zona Norte do Rio, e outro na região de Colubandê, em São Gonçalo. Este último será erguido pela Kadima Construções.

De acordo com Rodrigo Roiseman, diretor da Kadima, o novo residencial de São Gonçalo terá 120 unidades e a demanda, ou seja, a escolha das famílias, será formada de acordo com o cronograma da prefeitura até a entrega das unidades. Para ter acesso a essa faixa, é preciso ter renda bruta familiar de até R$ 2.850. Já o subsídio é de até R$ 55 mil. As famílias beneficiadas pagarão prestações mensais proporcionais à sua renda, com um valor mínimo de R$ 80 ao longo de um período de cinco anos. “O novo faixa um tem características que não deixam nada a desejar quando comparado aos empreendimentos comercializados. Por exemplo: todos agora têm que ter varanda e acabamento completo, ou seja, é um imóvel para entrar e morar”, afirma Roiseman.

Segundo ele, os apartamentos terão 45,82 metros quadrados (m²), todos adaptáveis para PNE – Pessoas com Necessidades Especiais – com sala, dois quartos, cozinha, área de serviço, banheiro social e varanda. O lazer terá quadra, playground, biblioteca, salão de festas e churrasqueira com salão gourmet. Além disso, o empreendimento contará com sala de síndico e guarita. A obra vai começar em setembro e a previsão de entrega é para março/2026 (18 meses).

Outro ponto a destacar é sobre a localização: agora o terreno do faixa 1 deverá estar na malha urbana, com proximidade a infraestrutura completa já instalada e consolidada, acesso a equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social, a comércio e serviços e transporte público coletivo. “Terrenos mais bem qualificados podem receber um valor adicional em sua aquisição, incentivando a qualidade e adequação das localizações dos empreendimentos”, explica Roiseman.

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