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Ranking da Urban Systems reconhece as cidades inteligentes do país

O termo “smart cities” ou “cidades inteligentes” sempre despertou muita curiosidade da Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado que há mais de 25 anos presta serviços para os setores público e privado do país em projetos de desenvolvimento imobiliário e urbano. Para entender o fenômeno, a empresa criou um núcleo exclusivo para analisar as publicações de vários países sobre o tema. Da iniciativa surgiu, em 2015, o Ranking Connected Smart Cities, em parceria com a Necta. Os resultados da décima edição do Ranking serão divulgados no evento Connected Smart Cities que acontecerá nos dias 3 e 4 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

O Ranking Connected Smart Cities avalia 75 indicadores, dentro de 11 eixos temáticos: Mobilidade e acessibilidade, Urbanismo, Meio Ambiente, Energia, Tecnologia e Inovação, Economia, Educação, Saúde, Segurança, Empreendedorismo e Governança, com a qualidade de vida como eixo transversal a todos eles. São coletados dados e informações dos municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes (segundo censo IBGE 2022). “O objetivo do Ranking é mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil através de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade”, explica Paulo Takito, sócio-diretor da Urban Systems.

Na avaliação de Takito, uma cidade inteligente é aquela que oferece uma boa qualidade de vida para seus cidadãos. Isso significa garantir segurança, infraestrutura eficiente, urbanismo de qualidade e um meio ambiente saudável. “Ou seja, a cidade precisa ter fornecimento constante de energia, abastecimento de água, saneamento básico e outros serviços essenciais. Com isso, ampliamos o conceito de cidade inteligente, que vai além da tecnologia e inclui todos os fatores que contribuem para a qualidade de vida”, ressalta Takito.

Para o desenvolvimento do Ranking Connected Smart Cities a Urban Systems utiliza metodologia própria denominada de Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), que pondera as informações entre as cidades, a fim de identificar as melhores em cada um dos 75 indicadores. “Após nove edições, o Ranking Connected Smart Cities se consolida como um dos principais instrumentos de diagnóstico das cidades brasileiras. Mais do que ranquear as cidades em relação ao seu estágio de evolução, ele permite que cidades com menor desenvolvimento em determinada questão possam buscar estratégias em cidades que avançaram mais em determinada questão, se espelhando em ações bem-sucedidas e vitoriosas para o desenvolvimento da cidade”, complementa o sócio-diretor.

E a partir do momento que a cidade se vê, o próximo passo é fazer um diagnóstico. É essencial olhar para dentro, revisar as operações das secretarias e dos setores públicos e privados, e identificar áreas onde é possível melhorar. “Acreditamos que uma cidade inteligente envolve o público e o privado. Não dá para depender só do prefeito, dos vereadores e dos secretários. A sociedade civil organizada, as entidades e as universidades precisam estar mobilizadas para colocar suas propostas em discussão em cima de dados e de projetos. É uma situação que dá trabalho, mas que tende a promover estratégias bem amparadas porque estarão baseadas em dados reais. As discussões passam a ser mais produtivas, se distanciando de questões puramente ideológicas ou políticas. Uma cidade inteligente, portanto, é aquela em que todos colaboram”, destaca Takito.

Ranking Connected Smart Cities Edição 2024

Com nove publicações já realizadas, entre 2015 e 2023, o Ranking Connected Smart Cities é um esforço da Urban Systems no entendimento e na definição dos indicadores que apontem o estágio das cidades brasileiras para o seu desenvolvimento inteligente, sustentável e humano. A edição deste ano será divulgada no dia 3 de setembro durante o evento Connected Smart Cities, em São Paulo.

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