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Legado do mercado imobiliário: paróquia na Tijuca ganhará edifício anexo com capela e salão para recepções

A parceria entre o mercado imobiliário e a comunidade onde estão inseridos os projetos é peça-chave para um crescimento sustentável que cria laços significativos com os moradores do novo condomínio e com todo o entorno. Um exemplo importante desta conexão pode ser visto no Cores da Tijuca, empreendimento que a W3 Engenharia vai lançar neste sábado, dia 31 de agosto, com 102 unidades e Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 65 milhões. O projeto, em parceria com a Mônaco Incorporações Imobiliárias, inclui uma reivindicação antiga da Paróquia São Francisco Xavier, localizada atrás do terreno do Cores da Tijuca: a W3 vai construir um edifício anexo à igreja que permitirá a ampliação das ações sociais que beneficiam toda a população local. Este espaço abrigará também uma capela e um salão para recepções. “A Paróquia São Francisco Xavier é uma das mais antigas do Rio. Para nós é uma grande honra poder realizar esse sonho e ainda contribuir para a revitalização de um trecho tão importante da Tijuca”, comenta Flávio Wrobel, diretor da W3 Engenharia.

Padre Li comemora a notícia. “Esta obra é prioridade antiga e almejada desde o tempo do Padre Juca. Desde 2011, estamos tentando viabilizar a construção da Capela do Santíssimo, que será um espaço sagrado para missas, celebrações de casamentos e batizados e de um Centro Social/Pastoral com salão e salas para Catequese, assistências médica, dentária e jurídica e outras 34 atividades pastorais e sociais. Agora o nosso sonho será realizado””, afirma o padre.

Marcos Sá, arquiteto que assina os projetos do Cores da Tijuca e do prédio anexo à Paróquia São Francisco Xavier, complementa que a Tijuca tem uma comunidade católica muito ampla e ativa. “O templo abriga, nas missas dominicais, mais de 650 fiéis que podem chegar a mais de 1 mil em ocasiões especiais. E a capela será um espaço de acolhimento que se chegará por meio de um percurso de transição entre o mundo material e o espiritual. Além disso, em cada lado dela haverá um jardim que integrará o seu espaço interno ao verde, configurando uma visão holística da natureza como criação divina à qual o homem se une em busca da espiritualidade”, destaca o arquiteto.

Revitalização do bairro

Para Marcelo Calero, secretário municipal de Cultura, a chegada do Cores da Tijuca soma às várias transformações já observadas na região, em especial a revitalização do Teatro Ziembinski, reaberto em julho. “A partir desse centro dinamizador, que é o histórico Teatro Ziembinski, a Prefeitura desenhou um novo cenário para o local. O espaço passou pela maior obra da sua trajetória e hoje é um dos mais modernos e confortáveis da cidade. A iniciativa revitaliza o entorno e permite que o público tenha acesso a todas as produções do teatro”, afirma Calero. A reforma incluiu fachada repaginada, novo piso e pintura, ampliação da capacidade, acessibilidade, modernização das instalações elétricas, além da criação de um palco externo, o Zimbinha, que tem a proposta de levar a arte para fora do teatro e incentivar a requalificação da praça.

Do Centro para a Tijuca

O Cores da Tijuca é o terceiro empreendimento da W3 Engenharia que tem o propósito de democratizar a boa arquitetura pelo selo Cores. O sucesso de vendas do Cores do Rio, primeiro empreendimento pelo Reviver Centro 1 que será entregue em agosto, e o Cores de Fátima, primeiro pelo Reviver Centro 2, em construção, provam que a iniciativa foi muito bem aceita por quem quer morar em um local bem localizado e por investidores atentos à liquidez que este tipo de imóvel pode trazer. “Vivemos uma era da requalificação da moradia com mais praticidade e mobilidade. A tendência da cidade ‘a um elevador de distância’ veio para ficar”, analisa Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro).

O novo condomínio será construído na Rua Alzira Brandão, 456, e terá 102 unidades de 33 a 180 metros quadrados entre estúdios, apartamentos de um e dois quartos, apartamentos garden e coberturas. Outro diferencial que garante ainda mais valorização e mobilidade é a proximidade com a estação do metrô, permitindo o deslocamento para vários pontos da cidade. O empreendimento tem algumas peculiaridades, afirma o arquiteto Marcos Sá. “Por estar próximo à igreja tombada de São Francisco Xavier, foi necessário criar um escalonamento no edifício para que a sua altura não ultrapassasse a da igreja. O que seria uma restrição feita pelo patrimônio histórico acabou se tornando um atrativo quando associamos o escalonamento à criação de uma área de lazer. Isso é muito interessante porque permitirá a todos os moradores o acesso às amplas vistas para a paisagem e as montanhas do entorno. Trata-se de um dos poucos lugares do bairro que apresentam uma grande amplitude visual”, enaltece o arquiteto. Essa característica única e especial, de acordo com Sá, contribuiu ainda para criar uma forte identidade arquitetônica, diferenciando o edifício em relação à padronização dos projetos do mercado imobiliário.

Além das vistas privilegiadas, o lazer do Cores da Tijuca inclui piscina, churrasqueira, sauna/spa, academia e salão gourmet. Já no quesito conveniências, o condomínio contará com espaços pet e delivery, e ponto para carro elétrico. Para que os interessados tenham noção dos ambientes, o estande do empreendimento terá dois apartamentos decorados, um estúdio e uma unidade de dois quartos.

 

 

 

 

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