Reajuste da cota condominial supera a inflação
O pagamento da cota condominial tem pesado no orçamento das famílias. É o que mostra estudo da Estasa feito com mais de 670 edifícios em que a empresa atua no Rio de Janeiro. A média de aumento entre os condomínios analisados foi de 8% em abril, ante o mesmo mês de 2022, superando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período, que foi 4,18%. O estudo considerou dados de prédios em todas as regiões da cidade.
No recorte de bairros, a pesquisa indica que Ipanema e Gávea foram as regiões com a maior alta da cota condominial: 34,4% e 28,1%, respectivamente. Já o Pechincha, em Jacarepaguá, registrou o menor aumento no mesmo período, 11%. Na Tijuca e no Centro da cidade, os reajustes para o período também estão entre os mais baixos, com 11,1% e 11,6% respectivamente.
“Realizamos essa análise todos os anos. No ano de 2022, nossa hipótese era que, por conta da pandemia, muitos condomínios ficaram sem reajuste, mas, quando tudo voltou, a inflação trouxe um aumento forte de despesas. Essa afirmação ainda se aplica, mas o que temos adicional a isso é que a inflação realmente chegou na ponta. Existe uma pressão generalizada de aumento de preços de fornecedores, além do dissídio da categoria que impacta a folha de funcionários”, comenta Luiz Barreto, coordenador do estudo e presidente da Estasa. Confira o ranking completo:
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