Imóveis via leilão: oportunidade em tempos de crise
Por Patricia Curvelo*
Realizar o sonho da casa pode parecer impossível em tempos de crise, de financiamento mais difícil de ser contratado e de taxas de juros mais altas. No entanto, eu tenho uma boa notícia para você: a compra de imóveis via leilão vem se tornando uma excelente alternativa para a aquisição, seja para investimento ou até mesmo para o primeiro imóvel. Este segundo cenário já é uma realidade na Investmais, pois estamos conseguindo viabilizar para muitas famílias a compra do primeiro imóvel.
Uma das grandes vantagens dos imóveis comprados via leilão (retomados de bancos e de construtoras) é que eles são comercializados com valores abaixo do mercado, entre 30% a 40%, e podem representar até 70% de rentabilidade, dependendo da negociação. Outra vantagem é que a unidade está pronta para morar. Sem contar que o imóvel é entregue desocupado e com toda a documentação regularizada. Para se ter ideia, o segmento está tão aquecido que os bancos, atualmente, já estão ampliando as ofertas, permitindo o parcelamento em até 420 meses. Também é possível utilizar carta de consórcio contemplada ou fazer o pagamento à vista com desconto.
Dicas importantes para investir em imóveis via leilão
Para quem está interessado em investir no modelo, tenho algumas dicas importantes. A primeira delas é pesquisar as opções em sites de leilões e de empresas que prestam assessoria na compra deste tipo de imóvel. Escolhida a unidade, é hora de pesquisar sobre ela, verificando a matrícula no cartório de Registro de Imóveis. Os editais são outras fontes ricas de informação, contendo, inclusive, o número de matrícula do imóvel. É com esse número que você poderá fazer um levantamento de possíveis ônus que pesam sobre ele.
Outra dúvida muito comum diz respeito aos custos quem envolvem a aquisição. Os valores variam, mas, em geral, podem chegar a 10% a mais que o valor do imóvel arrematado. São custos como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) que, no Rio de Janeiro, equivale a 3% do valor do imóvel, custos de cartório (transferência e registro), desocupação (varia de acordo com o tipo de leilão, ou seja, judicial ou extrajudicial) e os honorários de consultoria de empresas ou de um advogado. Também é preciso levar em consideração a comissão do leiloeiro.
Como em toda negociação, é preciso estar bem informado para garantir o sucesso da operação. E contar com a ajuda de uma empresa especializada fará toda a diferença na compra. Lembre-se: antes de fechar negócio, leia com atenção o edital de leilão e, em caso de dúvidas, procure uma assessoria em ativos imobiliários.
* diretora da Investmais, empresa de assessoria em ativos imobiliários
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