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Como evitar problemas com infiltrações

Com o verão e com o aumento do volume de chuvas em todo o país, os problemas com infiltrações tornam-se mais comuns, sobretudo em ambientes expostos à água e umidade. Um dos principais motivos do aparecimento é a falha na impermeabilização ou a ausência dela. “A impermeabilização não é analisada com a devida importância por parte de alguns engenheiros, construtores, arquitetos e engenheiros”, afirma o diretor executivo do IBI Brasil, o Engenheiro José Miguel Morgado.

Segundo dados do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), a umidade é um dos problemas mais comuns encontrados nas construções brasileiras. Como consequência, a infiltração de água acarreta uma série de consequências patológicas como corrosão de armaduras, eflorescência, degradação do concreto e argamassa, empolamento e bolhas em tintas, curtos circuitos etc., gerando altos custos de manutenção e recuperação, causando a desvalorização do imóvel.

Para evitar problemas na estrutura e manter a edificação segura, durável e saudável é necessário impermeabilizar partes da edificação com produtos que garantam a estanqueidade. O IBI estima que quando a impermeabilização seja feita de forma correta, ou seja, dentro dos padrões de Normas Técnicas e com produtos adequados, seu custo seja em média de 2 a 3% do valor total da obra, porém se os serviços forem executados depois de constatado o problema, a impermeabilização pode representar de 10 a 15% do custo total da obra, podendo chegar a 50% em casos de grave recuperação estrutural.

A impermeabilização é considerada um dos sistemas de proteção da edificação que garante aos seus elementos total segurança para a estrutura, como também para seus usuários. José Miguel alerta que ao surgirem manifestações patológicas referentes às infiltrações, o sindico ou proprietário do imóvel devem consultar um projetista para aferição da gravidade do problema e avaliar suas causas e consequências, bem como realizar um projeto com a especificação detalhada e correta das soluções.

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