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Condomínios buscam medidas para economizar na conta da luz

Diante da maior crise hídrica da história, que vem impactando no aumento das tarifas de energia elétrica e elevando o risco de racionamento e apagões, muitos condomínios vêm tomando medidas para conter os gastos. A administradora Cipa, por exemplo, fechou parceria com a startup gaúcha Edsun, especializada em instalação de luz solar em áreas habitacionais. O percentual de economia média anual pode começar em até 30% da conta de luz. “|Não há custo algum para a instalação desses equipamentos. A ideia é apresentar uma solução de energia limpa, que ajude a reduzir os custos dos condomínios, ainda mais diante de uma crise como essa que tende a ser prolongada”, explica o gerente de Novos Negócios da Cipa Bruno Queiroz.

A startup analisa os condomínios, identifica o quanto de energia solar eles precisam para zerar a conta e faz o investimento – que fica em torno de R﹩ 250 mil a R﹩ 300 mil para montar toda infraestrutura. Se o equipamento gerar uma economia de energia para o condomínio de R$ 10 mil, por exemplo, a startup cobrará R$ 7 mil até pagar o investimento. Depois deste período, serão R$ 700 por mês para manter o sistema funcionando e segurado. “Entregamos 30% de redução na conta de luz dos condomínios de imediato, sem que eles precisem investir nada. E ainda fomentamos energia limpa”, afirma o CEO da Edsun, Cristiano Meditsch.

O coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, aponta que os condomínios devem estar cada vez mais atentos às exigências de autorizações e vistorias para evitar problemas que podem não apenas significar valores astronômicos nos boletos de luz, mas colocar em risco a vida e o patrimônio dos moradores. Dados da Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel) apontam que, em 2020, 54% dos incêndios ocorridos em casas ou apartamentos se deram por causa da sobrecarga no sistema elétrico. “A manutenção preventiva é a melhor solução nestes casos. Moradores e síndicos devem estar atentos a esta necessidade. Contratar empresas especializadas que façam este tipo de trabalho é bem mais seguro e pode evitar tanto o desperdício na conta quanto um incidente bastante amargo para todos”, alerta Gouveia.

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