Latidos de cachorro, barulhos fora de hora e carro estacionado em vaga errada são exemplos de situações que podem causar brigas em condomínios. Seja entre condôminos ou entre condôminos e o síndico, essas desavenças podem gerar muita dor de cabeça e incômodo para ambas as partes. E o diálogo e o bom senso são os melhores caminhos para não deixar que essas discussões se transformarem em questões judiciais. “Quando a briga é entre condôminos, o síndico pode e deve intervir, sempre que possível, como um mediador de conflitos, para evitar que a discussão cresça e vire uma briga de fato ou uma questão judicial”, orienta Geraldo Victor, gerente geral de Gestão condominial da imobiliária Apsa.

Ele lembra que todo condomínio tem regras estabelecidas em assembleia e essas normas devem ser claras e de conhecimento de todos os moradores. Esse regulamento interno também pode estabelecer advertências para os condôminos que desrespeitarem essas regras. Quando muitos moradores reclamam de um condômino específico, pode-se convocar uma assembleia para discutir o assunto e tentar resolver a questão, sem constranger o morador envolvido e evitando que as desavenças virem questões de polícia ou judiciais. “As portarias ou os síndicos costumam ter livros de reclamações para registrar problemas ocorridos nos condomínios. É uma opção para evitar que haja constrangimento entre os moradores”, afirma Victor.

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