De olho na sobrecarga elétrica nos condomínios
A demanda por eletricidade dentro das residências aumentou muito nos últimos anos. De acordo com dados do Instituto Pereira Passos (IPP), de 1980 a 2021 (último ano da pesquisa), o consumo por habitante na cidade do Rio subiu mais de 30%. Entre as explicações para o avanço estão a maior quantidade de aparelhos plugados à rede elétrica e a pandemia que obrigou muita gente a trabalhar de casa.
As consequências disso, explica Bruno Queiroz, gerente de Novos Negócios da Cipa, são uma conta de luz que pesa no bolso dos moradores e a sobrecarga elétrica nos condomínios. A situação exige atenção ainda maior na manutenção dos quadros de energia. “Esse aumento de consumo vem também pela evolução tecnológica, inclusive dos sistemas utilizados pelos condomínios. Câmeras de segurança, portões elétricos, iluminação nas áreas de lazer, carregadores veiculares, painéis solares, diversas bombas, elevadores etc. Dentro dos apartamentos, é incontável o número de eletrodomésticos e eletrônicos. Então, mais do nunca, a manutenção dos quadros de energia precisa estar em dia”, observa Queiroz.
O gerente da Cipa orienta a necessidade de contratar empresas que possam contribuir para a eficiência energética das unidades. “É muito importante que o síndico busque empresas com boas referências no mercado para não cair em ciladas. Com o PC de luz atualizado, os apartamentos estão mais protegidos, porém não estão livres de risco. Há ainda instalações antigas com cabos de pano. Mesmo sendo essencial, a rede elétrica muitas vezes ainda é deixada de lado pelos administradores dos condomínios. Como ficam longe dos olhos, geralmente não fazem parte da prioridade na hora das reformas. E isso é um grande risco”, alerta Queiroz.
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