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Corretor: o pirata vai ter que abrir o olho

Por Jamille Cavalcante Dias, diretora de Vendas e de Marketing da Riviera Construtora.

Todo grupo tem suas próprias gírias e vocabulários. Isso vai dos tempos de colégio à vida adulta e, no mercado imobiliário, não poderia ser diferente: roleta, na vez, bulula, caroço, xaveco, calça branca, fifty, regra de três e não para por aí. Expressões que sempre me deixaram curiosa. Pirata, por exemplo, vem do grego peiratés, de “tentar” e não aquele pejorativo. Fazer pirata é fazer plantões próximo ao local da obra antes do empreendimento ser lançado. Uma tática que foi inovadora tempos atrás e que colocava o corretor na frente de clientes que ainda nem imaginavam sua disposição para comprar.

A pandemia do Coronavírus acelerou processos de inovação e trouxe para o presente aquilo que se imaginava no futuro. O mundo e as práticas digitais já fazem parte do dia a dia das construtoras e das incorporadoras. Muitos corretores estão sendo pegos de surpresa e seus piratas precisam, urgentemente, ser reinventados e adaptados à nova realidade. O futuro chegou e é agora. E como funciona trabalhar pela internet? Por onde começar?

O pirata, hoje, para sobreviver e encontrar o tesouro que procura, precisa aprender a navegar no mar digital e saber usar, além de arpões e garruchas, a rede. A rede da internet. Então pode até ser barbudo, usar chapéu de três pontas, argolas, correntes de ouro e camisas esvoaçantes, mas terá que abrir os dois olhos, saber navegar nesses novos mares e se transformar num capitão Jack Sparrow. Tem que pisar em terra firme, sentar na frente de um computador e torcer para que a conexão da internet esteja boa. Esse é o seu novo mar e é onde vai encontrar novos tesouros.

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