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Produção de aquecedores solares tem crescimento de 28%

O home office, o aumento dos investimentos em construção civil e a crise energética com o consequente aumento das contas de luz foram fatores determinantes para o aumento da procura por aquecedores solares no país. O crescimento da produção brasileira foi de 28% em 2021 na comparação com o mesmo período de 2020, somando 1,8 milhão de metros quadrados (m²).

Segundo Luiz Antonio dos Santos Pinto, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica), nos últimos 25 anos esse número chegou a 21 milhões de m², o que para o executivo é um avanço importante. “Essa tecnologia, integralmente brasileira, substitui com eficácia os chuveiros elétricos, responsáveis por cerca de 7% de toda a energia consumida no país e 37% do consumo de eletricidade das famílias”, alerta Luiz Antonio.

De acordo com levantamento da Abrasol, foram comercializados 201.398 reservatórios térmicos que compõem os aquecedores solares em 2021. Os de baixa pressão representaram 64% do total (128.895 unidades) e os de alta pressão 36% (72.503 unidades). A região Sudeste registrou 54% das vendas. Em seguida, vêm Sul (26%), Centro-Oeste (9%), Nordeste (8%) e Norte (3%). Sobre a distribuição das vendas nos segmentos de mercado, o setor mais significativo foi o residencial (76%), seguido pelo comercial (14%), serviços (5%), industrial (4%), e projetos sociais (1%).
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Luiz Antonio acredita que, para este ano, o crescimento será de no mínimo 30%, estimulado pela continuidade dos investimentos dos brasileiros em suas residências, maior conhecimento sobre os benefícios do aquecimento solar, mais investimento do governo em projetos sociais, bem como a sua aplicação no setor industrial. Além destes fatores, há também os programas de eficiência energética, pesquisa e desenvolvimento feitos pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e concessionárias de eletricidade.

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