O surto de coronavírus (COVID-19) restringiu de forma significativa as viagens no mundo todo. Diante deste cenário, o Airbnb percebeu uma mudança no perfil de suas reservas. Segundo a plataforma, os hóspedes têm procurado estadias mais longas na mesma cidade em que vivem para atender às mais diversas necessidades neste momento desafiador.
Entre os perfis de hóspedes, destacam-se pessoas com o objetivo de preservar a saúde e o bem-estar no cenário de isolamento social, como idosos, famílias em busca de mais espaço para que as crianças possam fazer suas tarefas enquanto os pais trabalham de casa e estudantes universitários que precisam se acomodar enquanto escolas estão fechadas.
No Brasil, essa tendência é percebida especialmente nos grandes centros urbanos. Em março, o número de reservas mais longas (acima de 28 dias) foi 24% maior que no mesmo mês do ano passado. No mundo todo, cerca de 80% dos anfitriões estão aceitando reservas desse tipo, e cerca de metade das acomodações do Airbnb agora tem descontos para períodos de permanência de um mês ou mais.
Para facilitar que hóspedes encontrem e anfitriões ofereçam acomodações nas cidades onde moram por um período maior, o Airbnb atualizou a plataforma, incluindo uma dinâmica de alertas. Além disso, os anfitriões também contam com uma página especial com orientações que incluem reforço na limpeza, da desinfecção ao estoque adequado de suprimentos.